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Inspirado no podcast “Eu Sou”, este é um registo idêntico, mas exclusivo, que se manterá na esfera privada de cada família, sem divulgação em qualquer suporte (a não ser que os próprios queiram fazê-lo nas suas próprias plataformas). É uma entrevista de vida, que depois é entregue numa caixa, em versão editada.
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O ideal é ser na casa do entrevistado, rodeado das suas coisas, no seu ambiente. É um passo de gigante no à-vontade com que a conversa decorre. Muitas vezes, a pessoa socorre-se até de fotografias que tem para “ilustrar” as histórias que vai contando, o que faz com que a relação se torne inequivocamente mais fluida e próxima.
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Durante a conversa, só mesmo o entrevistador e o entrevistado. Uma entrevista é um pas-de-deux, não é uma dança de grupo. Muita gente no local perturba a intimidade que é suposto gerar-se, e faz com que o entrevistado fique, por vezes, tenso e a pensar demasiado no que está a dizer, e no modo como o está a fazer. A naturalidade e a empatia entre quem conduz a conversa e quem conta a história são cruciais.
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Nunca menos de uma hora. Mas muitas vezes dura três ou quatro. Porque a pessoa tem uma memória prodigiosa e uma vida plena de aventuras. Ou porque mete um chazinho pelo meio. Ou álbuns de fotografias revisitados. Ou simplesmente porque sim, porque as conversas são como as cerejas e atrás de uma vem sempre mais outra. O importante é dar voz, dar palco, sem pressões. Aquele é o momento daquela pessoa fazer a viagem pela sua vida e transmiti-la o melhor que conseguir. E, para isso, é preciso esquecer o relógio. Até porque, por vezes, só se está realmente à vontade depois de algum tempo. E é nessa altura que vem o sumo!
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É importante haver uma conversa preliminar com algumas pessoas da esfera íntima do entrevistado, para não se partir para a conversa totalmente em branco. Saber um pouco sobre a personalidade, e um ou outro aspeto que se considere relevante conhecer para que a conversa flua melhor. Se o familiar tiver conhecimento de alguma história em particular que queira mesmo que conste do registo, deverá pedir para se trazer o assunto à baila.
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Em bom rigor, toda a gente. Mas, claro, quanto mais vida já se tiver vivido... melhor, mais rico se torna o registo. Pode ser alguém que quer encomendar este serviço para si próprio, para deixar o seu “legado” gravado, para que as gerações vindouras possam saber quem foi, como foi a sua vida. Pode ser um presente para uma mãe ou pai ou avós. Ou dos pais ou avós para os filhos e netos.
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Não! Depois da conversa, vem a parte minuciosa deste trabalho... A edição. É preciso cortar o que não interessa, seja porque são momentos em que o entrevistado perdeu o fio à meada, seja porque pediu expressamente para ser removida aquela parte, ou por ter havido interrupções, relatos exaustivos e repetitivos que, uma vez “limpos”, tornam o produto final muito mais bonito e interessante. Dependendo do tempo da entrevista, a edição pode demorar alguns dias.
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Há três versões:
- A caixa com a voz (entrevista editada) e um pequeno perfil escrito sobre a pessoa entrevistada – 450€ (se a entrevista for em Lisboa. Fora da área da grande Lisboa acrescem despesas de deslocação).
- A caixa com a voz (entrevista editada) a um casal ou a dois irmãos, por exemplo. Entrevista realizada no mesmo dia, à mesma hora, em conjunto - 600€ (se a entrevista for em Lisboa. Fora da área da grande Lisboa acrescem despesas de deslocação).
- A caixa com a voz (entrevista editada) + um pequeno livro com fotografias (cedidas pelo próprio e família), e excertos escritos da entrevista que contam a história – Valor sob consulta (depende do nº de páginas pretendido e encadernação).
O pagamento é feito em duas fases: 50% quando a data da conversa fica definida e os restantes antes do envio d’a voz.
(Aos valores apresentados, acresce o IVA à taxa legal em vigor)